quinta-feira, 3 de março de 2011

Caso vá falar mal de mim, me chama que sei um monte de coisas horríveis a meu respeito!

Nada como manter uma distância considerada entre a prática e a teoria para tomar no cú. Quem é que não faz isso? Coerência é o que está logo depois de nossa capacidade de reconciliar as contradições. Escutei de alguém (que também tem um monte de teorias) que existem pessoas que na hora das desavenças e das tristezas realmente pensam conhecer a pessoa, a que provavelmente errou primeiro, melhor do que ela mesma. É só você reconhecer o erro que a porrada vem em dobro! Um clássico na relação homem/mulher. Por isso que hoje estou aprendendo a construir limites. Foda-se o que tenhamos feito, entendi que ninguém tem o direito de falar ou fazer o que pensa com o outro apenas por se encontrar em uma posição que lhe da essa sensação. Falar o que pensa é se colocar em lugar para ouvir o que não quer. E depois, não fale mais mal de você mesmo. Não faça isso sem antes ter construído uma significativa auto-critica. Nem mesmo assim. Tudo que você disser poderá ser usado contra você! É impressionante como fazemos isso. Abrimos a alma, contamos medos íntimos, temores secretos, erros do passado, limites não superados, e quando menos esperamos, pumba! Está lá o soco no olho, a dentada no coração e tudo é usado para terminar de te afundar. Existem pessoas que acreditam que suas contradições são menores e melhores que a dos outros. Então, façamos uma honesta crítica de nossos comportamentos, busquemos compartilhar o mais íntimo possível e assumir as merdas, mas cuide dos limites, dos lugares toleráveis e nunca fale mal de você mesmo. Ninguém conhece você como você mesmo, e caso encontre alguém que se atreva a fazer isso - apartir de um julgamento dizer que sabe quem é você melhor que você - simplesmente levante e deixa-a. Diga para ir com suas interpretações psicológicas para a casa do caralho!

ps-Ah, esse é apenas um texto de um homem retomando a auto-estima, prestes a abandonar todo ressentimento e sabe que para isso é necessário um pouco de lágrimas e raiva.

4 comentários:

Anônimo disse...

Há um ditado Hindu sobre o desapego que diz algo como: para conectar-se ao eu interior "deves aprender a ser tão indiferente ao aplauso quanto à ofensa".

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Alessandro de Oliveira Campos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

na queda abismal do rio

onde há energia renovavel

o sagrado dos limites

a chave unica daquela gaveta

entregar-se e defender-se

equilibrio dinamico

a harmonia do caminho do meio