Nada como manter uma distância considerada entre a prática e a teoria para tomar no cú. Quem é que não faz isso? Coerência é o que está logo depois de nossa capacidade de reconciliar as contradições. Escutei de alguém (que também tem um monte de teorias) que existem pessoas que na hora das desavenças e das tristezas realmente pensam conhecer a pessoa, a que provavelmente errou primeiro, melhor do que ela mesma. É só você reconhecer o erro que a porrada vem em dobro! Um clássico na relação homem/mulher. Por isso que hoje estou aprendendo a construir limites. Foda-se o que tenhamos feito, entendi que ninguém tem o direito de falar ou fazer o que pensa com o outro apenas por se encontrar em uma posição que lhe da essa sensação. Falar o que pensa é se colocar em lugar para ouvir o que não quer. E depois, não fale mais mal de você mesmo. Não faça isso sem antes ter construído uma significativa auto-critica. Nem mesmo assim. Tudo que você disser poderá ser usado contra você! É impressionante como fazemos isso. Abrimos a alma, contamos medos íntimos, temores secretos, erros do passado, limites não superados, e quando menos esperamos, pumba! Está lá o soco no olho, a dentada no coração e tudo é usado para terminar de te afundar. Existem pessoas que acreditam que suas contradições são menores e melhores que a dos outros. Então, façamos uma honesta crítica de nossos comportamentos, busquemos compartilhar o mais íntimo possível e assumir as merdas, mas cuide dos limites, dos lugares toleráveis e nunca fale mal de você mesmo. Ninguém conhece você como você mesmo, e caso encontre alguém que se atreva a fazer isso - apartir de um julgamento dizer que sabe quem é você melhor que você - simplesmente levante e deixa-a. Diga para ir com suas interpretações psicológicas para a casa do caralho!
ps-Ah, esse é apenas um texto de um homem retomando a auto-estima, prestes a abandonar todo ressentimento e sabe que para isso é necessário um pouco de lágrimas e raiva.
ps-Ah, esse é apenas um texto de um homem retomando a auto-estima, prestes a abandonar todo ressentimento e sabe que para isso é necessário um pouco de lágrimas e raiva.
4 comentários:
Há um ditado Hindu sobre o desapego que diz algo como: para conectar-se ao eu interior "deves aprender a ser tão indiferente ao aplauso quanto à ofensa".
na queda abismal do rio
onde há energia renovavel
o sagrado dos limites
a chave unica daquela gaveta
entregar-se e defender-se
equilibrio dinamico
a harmonia do caminho do meio
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