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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

terça-feira, 5 de abril de 2011

VIVA O PULQUE!

Estava aqui pensando sobre como descrever o pulque. Bebida única do México. Os povos prehispanicos já cultivavam e produziam essa beleza a séculos. Durante quinhentos anos foi combatida porque era ¨bebida de índio¨ e depois com a vinda das grandes marcas de cerveja tem início uma campanha difamatória que fez seu consumo diminuir consideravelmente. Assim, como também cheguei pra ficar, estou preferindo reproduzir um bom texto de exaltacao ao pulque! Encontrei aqui. Salud!
En México el consumo del pulque ha disminuido, ha perdido su popularidad ya que el mercado cada vez ofrece mas productos que satisfacen al bolsilo y paladar de quienes gustan de embriagarse, es tambien por la mala fama que se le ha hecho al pulque los ultimos años. En las pulquerias que han sobevivido al cambio drastico de las ultimas decadas, es dificil mirar a jovenes que disfruten de este manjar, regularmente son personas de mayor edad quienes lo consumen ya que en sus tiempos de juventud era lo que en sus mesas se servian debido a la tradicion que sus abuelos dejaron a sus padres y por su puesto que nos dejaron nuestros ansestros. Quienes lo cosumimos sabemos que pulque no es solo una bebida mas, ya que tiene algo especial, distinto a tomar un baso de tequila o una cerveza, desde intruducirse a una pulcata, escuchar en la rocola a Los cadetes de Linares o algun grupo de esta categoria que a los viejos les agrada,mirar las mesas vacias, a la señora de 60 años con su tarro de barro repleto de pulque, y los viejos borrachos meditando en quien sabe que. Todos saludan, la mayoria sonrie y los jovenes con sus tarros de curado mientras los mas viejos prefieren siempre un pulque balanco, natural y mas rico a su parecer. El o la dueña que siempre tiene algo que contar, simpatisando con todos los clientes, la chosa pareciera ser la misma que todas las otras, unas mesas con domino sobre ellas, algunas otras con baraja española sin faltar la virgen en la entrada en lo alto con los focos de colores que no se cambian ni una vez al año, el hambiente no es el mejor, pero uno no tiene ninguna prisa por salir de ese lugar. Seguramente sonrieron al leer lo anterior por que entienden perfectamente de lo que hablo y se les antojo su curado favorito pero, se han preguntado de donde proviene? o como se realiza? El pulque en Mesoamerica fue como el vino para los pueblos mediterraneos. El pulque fue una bebida ritual y sagrada para los mexicas y otros pueblos mesoamericanos, era la bebida que se daba en las bodas, se les daba de beber a los guerreros vencidos que serian inmolados, era la bebida que se usaba en importantes ceremonias religiosas, etc. Estuvo tan arraigada en la cultura autoctona, que no bastaron 300 años de esfuerzos de las autoridades coloniales para evitar su consumo, estamos de acuerdo que los españoles nos trajeron muchas tradiciones ajenas a las que aqui tenian nuestros antepasados, tampoco han bastado siglos para que la sociedad independiente pueda desprestigiarlo y tratar de sustituirlo por otras bebidas obtenidas por fermentacion, muy aktamente prestigiadas por ser originarias de pueblos europeos que cuentan con el prestigio de los medios masivos de comunicacion. A pesar del constante bombardeo de los medios de comunicacion, no se ha podido eliminar la practica ansestral de consumir pulque en las comunidades rurales y todavia en escala significativa, en las ciudades. El pulque es el producto de la fermentacion de la savia azucarada o aguamiel, que se obtiene al eliminar el quiote o brote floral y hacer una cavidad en donde se acumula el aguamiel en cantidades que pueden llegar a seis litros durante tres meses por planta. Para recogerlo se utiliza el acocote, que es una calabaza alargada que sirve como pipeta de grandes proporciones. El aguamiel se consume directamente, siendo una bebida de sabor agradable que contiene alrededor de 9% de azucares. Los mexicas, en su peregrinacion desde Aztlán o Lugar de las Garzas, en busca de Tenochtitlán, aprendieron a fermentar este jugo azucarado al que atribuyeron propiedades magicas. Esta bebida, tenia como nombre original OCTLI, tuvo una gran importancia a juzgar por los testimonios pintados en diversos códices. A la llegada de los españoles, este vino blanco perdió, junto a su nombre OCTLI, su categoria y pasó, con el nombre de PULQUE, a ser la bebida de los pobres, quienes han mantenido su aficcion a él hasta nuestros dias. El nombre PULQUE que es como ahora lo conocemos y con el que los españoles denominaban a la bebida nos da un gran ejemplo de la degradacion que sufrio nuestra bebida ya que el nombre PULQUE deriva de POLIUQUI, que significa DESCOMPUESTO. Entonces los españoles cambiaron el nombre de OCTLI por el que con todos ahora nos referimos a la bebida: PULQUE El pulque, a pesar de los intentos de erradicar su consumo, sigue siendo utilizado hasta ahora y forma parte importante del folklore mexicano.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Descobri o pulque!

Em breve notìcias e relatos dessa maravilhosa bebida! Podem ir se inteirando aos poucos por aqui. Estou me recuperando...




sábado, 26 de março de 2011

Vai uma michelada?

Eis uma coisa que no inicio foi um estranhamento enorme.
Una michelada por favor
!
E as tardes quentes daqui nunca mais foram as mesmas.

A receita:
1 cerveja clara (pilsen)
1/2 limao
1 limao espremido na hora
Suco de tomate
Molho ingles
Molho de pimenta (tipo Tabasco)
Pimenta granulada (pimenta vermelha)
Sal
Gelo

Fazer em um copo grande de pelo menos 500ml.
Como preparar?
acesse
http://www.youtube.com/watch?v=ZFDcL3cvH2E

aproveitem!

sexta-feira, 11 de março de 2011

1 ano da Casa do Saci!


Dia 13 de março a Casa do Saci faz um ano! Os projetos estarão durante o mês inteiro em plena comemoração.

Dia 12/03 será um dia especial, com música de moda de viola ao vivo com o Fumo de Corda e sonoplastia de Alê Campos entreatos. À meia-noite de 12 para 13 será a grande virada!!

Acompanhe a programação desse mês especial na nossa página Cultural!!!

Aguardamos todos no SACI!!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Da beleza dos amigos

O nome do meu amigo é Balta, de Baltazar. Ele é bom. Podem conferir! Bem aqui.
Popular, uma série que fala por si.
DSC04652

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Veganismo fim de ano!

Sexta feira dia 17 de dezembro - 19h - Grátis
Lançamento do novo filme do Instituto Nina Rosa "Vegana"
Filme de 55 minutos - em animação.
HSBC Belas Artes - Av. Paulista X Consolação Sala 2
http://www.institutoninarosa.org.br/
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Sábado dia 18 de dezembro - $6,00
Encontro colaborativo e beneficente ao encontro de libertação animal (que acontecerá na Bolivia em janeiro de 2011) e também ao espaço ay carmela!

Programação:
Conversa - Apresentação do evento: encontro de liracioón animal: aí vamos nós!
a que? - + info: liberacionanimalbolivia2011.blogspot.com
prosa - debate com cicloveg Coletivo pedalador vegano. Em dezembro sai rumo ao encontro... de bicicleta! "A história do cicloveg - Como preparar-se para uma ciclo viagem vegana!"

SHOW COM AS BANDAS:
Nieu Dieu Nieu Maitre
Lifelifters
Days Of Sunday
La Revancha
Final Round

+ Feira e comida VEGANA!
ay-carmela.birosca.org
Ay Carmela - Rua dos Carmelitas, 140 - Sé - São Paulo
http://veganstaff.blogspot.com/2010/11/evento-jornada-beneficente-ao-encontro.html
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Dia 19 de dezembro - Domingo - Curso de Culianria Vegana com Alan Chaves
LOVING HUT (Rua França Pinto, 243 - Próximo ao metrô Ana Rosa)
Investimento R$ 50
Inscrições pelo email vegtour@gmail.com. Informações pelo telefone (11) 8869-0359
Maiores informações no www.cozinheirovidavegan.wordpress.com ou
vegtour@gmail.com
A partir das 14h - R$ 50,00

Alan Chaves, o chef vegano que cruzou o Brasil duas vezes com o seu projeto Vida Vegan VegTour, agora trabalha no mais novo restaurante vegano de São Paulo, o Loving Hut. E ele estará realizando sua aula de culinária 100% vegetariana, demonstrando de forma descontraída que a culinária está ao alcance de todos, desmistificando a gastronomia e aproximando todos da cozinha.
Não perca a oportunidade de de aprender e degustar pratos bonitos, práticos e saborosos. Surpreenda sua família e seus amigos neste final de ano!

Pratos sujeridos:
- BACALHOADA VEGETAL
- ROCAMBOLE AO MOLHO BARBECUE
- ARROZ NATALINO
- FAROFA COM ABACAXI E NOZES
- TORTA FRIA
- PONCHE SEM ÁLCOOL

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Afro Cuba

Você que gosta de Buena Vista Social Club vai adorar isso.


Quer ouvir o disco inteiro? Tá aqui! Valeu Ovo!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nossa terra

Como paulistano de alma faço questão de reproduzir as palavras sinceras de alguém que ama sua terra e sua gente. Palavra que caracteriza uma cidade, mas que também contempla um povo. Algo que vai além de um município, de uma geografia, de uma fronteira. Fala daquilo que nos constitui enquanto cultura.
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Eu sou do Rio de Janeiro
Luiz Antonio Simas

O Jornal O Globo resolveu, definitivamente, apostar na ideia de que a solução para os problemas urbanos do Rio de Janeiro é mais simples do que se imagina: basta transformar a cidade em uma imensa casa do Big Brother Brasil, em que todo mundo fuxica a vida de todo mundo, o cotidiano se transforma em um espetáculo midiático, o dedo-duro é elevado à categoria de cidadão exemplar e a sensação do medo é usada como poderoso instrumento de controle social. O discurso do jornal - em nome do interesse coletivo - tão somente reforça o individualismo mais tacanho que inviabiliza a urbanidade.

A última investida do jornalão é sintomática. O Globo criou uma conta no twitter para que o carioca denuncie ilegalidades que vão desde carros estacionados de forma irregular até barraquinhas de cachorro quente, botequins e bancas de flores que ameaçam o incontrolável desejo conservador da cidade-enfermaria. O polemista, advogado e centroavante carioca Eduardo Goldenberg já desancou aqui , com propriedade, os aspectos jurídicos da coisa e a histeria coletiva dos volantes de contenção.

Vou insistir mais uma vez, por vício de formação e clamando feito um João Batista no deserto, que as reflexões sobre os problemas urbanos do Rio de Janeiro ( e de qualquer cidade ) devem ser feitas em uma perspectiva que encare a urbe como um organismo vivo feito de história, lugares de memória, espaços de conflito, instâncias de urbanidade, relações tensas e intensas entre os diferentes grupos que habitam a aldeia, etc. Darei meu pitaco, nessa dimensão, sobre o twitter alcagüete (mantenho o trema) que o jornal criou e outras coisas mais.

Os primeiros governos republicanos criminalizaram as diversas manifestações da cultura popular no Rio de Janeiro - quase todas marcadamente vinculadas às áfricas que existem nas nossas ruas. Jogar capoeira passou a ser crime no Código Penal de 1890, os terreiros de macumba foram grosseiramente reprimidos e a posse de um pandeiro era mais que suficiente para a polícia enquadrar o sambista na lei de repressão à vadiagem . Os intelectuais do período - com raras exceções - pregavam a necessidade de se promover um branqueamento da população brasileira; única garantia de civilizar as nossas gentes. Chamarei atenção para esse fato quantas vezes for necessário.

Quando a escravidão foi pra cucuia, houve uma deliberada política de atrair imigrantes europeus para cá. Não há qualquer registro de iniciativa pública que tenha pensado na integração do ex-escravo ao exercício pleno da cidadania e ao mercado formal de trabalho. A ideia era estimular a imigração de brancos do velho mundo. O modelo de abolição da escravatura no Brasil foi descrito e analisado em 1.500 teses acadêmicas. Todas elas podem ser resumidas em uma única frase do samba da Mangueira de 1988: "...livre do açoite da senzala / preso na miséria da favela" (Hélio Turco e Jurandir - 100 anos de liberdade, realidade ou ilusão).

Uma das primeiras leis de estimulo à imigração no período falava que o Brasil abria as portas, sem restrições, para a chegada dos imigrantes europeus. Africanos e asiáticos, porém, só poderiam entrar com autorização do Congresso Nacional, em cotas pré-estabelecidas. Traduzindo o babado: que venha o imigrante, contanto que seja branco e cristão. Mais do que encontrar mão de obra, a imigração no Brasil foi estimulada como meio de branquear a população e instituir hábitos europeus entre os nossos. O negro foi tolerado no Brasil apenas enquanto o meio de transporte para chegar às nossas praias foi o navio negreiro, assim como certos segmentos das elites (não todos, que fique claro) toleram as camadas populares porque precisam de empregadas domésticas, babás, porteiros, lavadores de carros e catadores de lixo.

É exatamente dentro desse contexto racista e discriminatório do pós-abolição que começa a ser gerada a reação a essa política pública elitista: a cultura da fresta como meio de reinvenção da vida e construção de uma noção de pertencimento ao grupo e ao espaço urbano. A ilegalidade no Rio de Janeiro, do ponto de vista histórico, foi portanto a opção que um estado racista e excludente deu à maioria da população da nossa cidade. Foi o poder público que não quis incluir.

Desnecessário dizer que quando falo em raça não uso o termo no sentido biológico ( pois que se sabe que raça como conceito biológico não existe). Uso raça no sentido social, histórico, político e econômico. Raça não existe nos laboratórios de biologia mas continua existindo nas cadeias, nas salas de tortura, nas grandes empresas e nas caçambas dos camburões.

Quando ouço falar, portanto, em choque de ordem, proibição de cerveja no Maracanã, ordenação das torcidas nos estádios, remoção de favelas e quejandos, me ocorre o seguinte: As pessoas que atuam na mídia mais poderosa e os responsáveis pelas políticas públicas têm alguma dimensão sobre o que significa, do ponto de vista cultural, a relação entre legalidade e ilegalidade por aqui? A coisa está sendo pensada apenas em termos criminais, quando até as pinturas rupestres da Serra da Capivara sabem que o buraco é mais embaixo.

Incluir é simplesmente enfiar a polícia no morro, reprimir a violência, colocar o moleque pra tocar violino em orquestra de música clássica e estimular o garoto a praticar esportes? Isso pode ser um passo necessário (acho, com uma outra ponderação, que é) mas tento ir além e escapar da reflexão imediatista que a histeria da sociedade do espetáculo e do consumo acrítico da notícia impõe. E o além é dar a esse garoto o direito de conhecer de onde vem sua cultura, seus modos de sentir, amar, comer, se expressar, conviver na rua, respeitar o mercado [o de Exu, e não o financeiro] e, sobretudo, reconhecer que nós tentamos embraquecer o negro mas foi ele que nos empreteceu e nos civilizou poderosamente. Isso se faz com Educação maiúscula, e não com a reprodução pura e simples nos bancos de escolas de conteúdos desprovidos do contato com a realidade de quem aprende.

O povo bateu tambor em fundo de quintal, jogou capoeira, fez a sua fé no bicho, botou o bloco na rua, a cadeira na calçada, o despacho na esquina, a oferenda na mata, a bola na rede e o mel de Oxum na cachoeira - já que sem um chamego acolhedor ninguém vive direito. Excluído dos salões do poder, o carioca inventou o ano novo na praia, zuelando atabaques em louvor a Iemanjá, Janaína, Yara e Kianda. Colocamos na Virgem da Conceição e na Senhora dos Navegantes os seios fartos de deusa africana.

O povo do Rio teve que inventar a cidade [e a cidadania] que lhe foi covardemente negada e criou esse modo de ser que atropela convenções, confunde, seduz, agride e comove. Qualquer tentativa de ordem pública deve partir desse pressuposto e tramar, aí, instâncias de interlocução e o fomento de diálogos entre a população e o poder instituído. Há que se perceber, nos meandros do legal e do ilegal, a maneira que o carioca encontrou, ao longo de sua história, para subverter a escuridão dos tumbeiros, a caça aos índios tamoios e a ferida aberta pelos trezentos anos de chibata. Nós somos o povo que bateu tambor na fresta e criou a subversão pela festa.

Qualquer debate que ignore isso é provisório, equivocado e, como sempre, excludente. A leitura meramente institucional ou criminal de um processo que, como qualquer outro, é histórico e cultural, empobrece a discussão, estimula o erro e aponta soluções imediatistas que não se sustentam em um prazo mais longo.

Eu quero o convívio urbano e as ruas pacificadas. E rua pacificada é rua cheia, não é rua vazia de gente onde vez por outra se escutam tiros ou onde prevaleça a bandidagem mais deslavada ou a Ordem do Choque. Os mocinhos de O Globo, que encaram a cidade fomentando o individualismo mais tacanho, o olhar enviezado e o clima de desconfiança entre seus habitantes, prestam um desserviço. A política pública, estimulada pela mídia mais reacionária e imediatista, que negue nossa peculiaridade e atue pelo viés exclusivo da repressão é fadada ao mais retumbante fracasso. Peço apenas isso: que se reflita sobre a atuação e o papel do Estado sem se perder a dimensão profunda do que nós, os cariocas, somos e construímos no tempo e no espaço. Administrar uma cidade, falar sobre uma cidade, escrever sobre ela, propor políticas públicas, implica conhecimento, reflexão, amor e interação com os seus modos de recriação da vida e produção de cultura, função que nos faz humanos e nos redime do absurdo da morte.


Eu continuarei daqui, dessa parte que me cabe no latifundio da grande rede, a bradar louvores pela civilização peculiar que João Candido, Zé Pelintra, Pixinguinha, Paulo da Portela, Cunhambebe, Cartola, Noel Rosa, Bide, o Caboclo das Sete Encruzilhadas, Tia Ciata, Meia Noite, Madame Satã, Lima Barreto, Paula Brito, Marques Rebelo, Manduca da Praia, Silas, Anescar, Dona Fia, Fio Maravilha, Leônidas da Silva, Di Cavalcanti, os judeus da Praça Onze, a pomba gira cigana, a escrava Anastácia, o Cristo de Porto das Caixas, o Zé das Couves, o vendedor de mate, o apontador do bicho, o professor, o aluno, o gari, os líderes anarquistas da greve de 1919, a Banda do Corpo de Bombeiros, a torcida do Flamengo, o pó-de-arroz, a cachorrada, a nau do Almirante, o Bafo da Onça, o Cacique de Ramos, o Domingo de Ramos, a festa da Penha, a festa na lage e a cerveja criaram nesse extremo ocidente. Com baixaria na sétima corda.

A nossa maresia, conforme mestre Darcy Ribeiro ensinou, traz na asa do vento o cecê das pretas de Angola.

Abraço

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

O impossível carinho

Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
- Eu soubesse repor -
No coração despedaçado
As mais puras alegrias de tua infância!

Manuel Bandeira

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Peripécias

Queridxs amigxs e frequentadorxs deste butiquim! Com enorme felicidade faço esse convite para podermos nos encontrar em um espaço agradavel e cheio de iniciativa ao som de música tão inspiradora. A música cigana, dos balkans, latina e batuques afins possuem essa capacidade agregadora por definição. Música para alegrar os corações! Nessa sexta-feira estarei tocando algumas dessas preciosidades na Casa do Saci, espaço da qual faço parte e que já escrevi aqui, mas sempre vale lenbrar que é um lugar que busca por um lado pensar a aplicação dos princípios da economia solidária e geração de renda, e por outro, debater uma mudança da cultura manicomial e segregadora por uma antimanicomial e a favor da diferença.
Ótima oportunidade para conhecer a casa, a música e as pessoas! Para os que já conhecem, se esbaldarem um pouco mais. Convidem os amigos!

Será sexta-feira, dia 26 apartir das 19:30 até o sol nascer tocando música para gente feliz!
Casa do Saci que fica na Rua Wanderlei, 702 - Perdizes
$5,00 de entrada e breja gelada a 4,69 além de comidinhas muito boas.
http://barsaci.wordpress.com/

como chegar
http://barsaci.wordpress.com/como-chegar/

Um beijo e um abraço!

Abaixo um pouco do que vaí rolar:








sexta-feira, 19 de novembro de 2010

São Paulo celebra Dia da Consciência Negra com shows na Praça da Sé

(Eduardo G.) A capital paulista tem uma programação musical especial para comemorar o Dia da Consciência Negra, celebrado no próximo sábado, 20 de novembro. A Praça da Sé, no centro da cidade, será palco para shows de Rap, Samba, Soul e Funk.

Estão confirmadas as apresentações do rapper Emicida, da banda Funk Como Le Gusta, de Toni Tornado, Arlindo Cruz, Dona Ivone Lara, Chico César, Lady Zú e Gerson King Combo, além da discotecagem de DJs Théo Werneck.

As atividades de celebração pelo Dia da Consciência Negra começam às 10h00 com uma Missa Afro. Ao meio-dia será realizado o Encontro de Congadas, com cinco grupos de congadas e samba de bumbo do interior do Estado se apresentando no palco. Logo em seguida começam os shows. O primeiro artista a subir no palco é o rapper Emicida.

Ainda dentro das festividades, no dia 27 de novembro será realizado o IV Encontro Paulista de Hip Hop, no Memorial da América Latina. O evento terá palestras, oficinas e outras atividades relacionadas ao mundo do Hip Hop, inclusive - é claro - shows, como do rapper MV Bill. Confira as informações dos eventos:


20/11/2010 - São Paulo/SP
Show da Consciência Negra - Praça da Sé, s/n
Horário: a partir das 10h00
Ingressos: Grátis

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Hoje a tarde

Poesia vista da janela de casa. Chegou sem avisar, sem bater ou sem se anunciar.

domingo, 17 de outubro de 2010

Para começar a semana

Bom iniciar a semana com resultados interessantes. Primeiro o debate entre Dilma e Serra. Apesar do marasmo já previsto, a coisa deve se manter na mesma: Dilma liderando as intenções de voto que a levará a presidência, e se Deus quiser, o desaparecimento para o eterno limbo de José Serra. Falei e repito: não apoio ninguém e não coloco minha energia na manutenção de nenhuma estratégia partidária pseudo-representativa, mas como aqui não há inocentes, trabalhar nesse momento histórico para o desaparecimento dessa legenda (PSDB) é dever moral de todos aqueles que ainda acreditam em alguma possibilidade de convivência política nessa terra. Não me diga que você encontra uma contradição nisso?! Veja o depoimento abaixo da professora Marilena Chauí sobre o assunto. E depois, como não pode deixar de ser, o clássico do futebol brasileiro com o tricolor vencendo de 4X3 do Santos. Rapaziada, eu até tenho alguma simpatia por vocês, mas não foi dessa vez! Salve o Tricolor paulista! Política e futebol: combinação perfeita!