sexta-feira, 4 de março de 2011

A torre.



3 comentários:

Anônimo disse...

Podemos traduzir como um momento de acertos de contas dos excessos do ego. É o cair das máscaras sociais, da revelação dolorosa das nossas utopias e enganos nos projetos e atitudes pessoais. O ruir das ilusões, um momento de rupturas com transformações tamanhas, nada mais será como antes e como desejávamos.

Quer queira ou não os rompimentos ocorrerão, mesmo sem uma compreensão completa por parte da pessoa. Será para uma vida futura melhor, pois a Torre é um aviso severo que seguíamos por caminhos equivocados e precisamos mudar e buscar alternativas diferentes. Ou o sofrimento e a dor do apego e do orgulho serão uma constante.

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A imagem de um homem que se precipita no vazio, do alto de uma torre, é uma das alegorias mais remotas que se conhece para representar o orgulho. Custa pouco intuir que esta metáfora – e a aniquilação celeste que a acompanha – tem filiação direta ao destino da torre de Babel.

De modo geral, a representação mostra a punição pelo orgulho ou pela presunção, o castigo pela transgressão das normas normais.

É considerada a carta mais nefasta do Tarô e todos os seus perigosos significados são decorrentes do proximidade do diabo, a carta anterior. Lembra também a falta de capacidade do homem em responder de forma eficiente a uma determinada situação externa, isso o afeta de tal maneira que ele despedaça sua própria condição interna ou de outros. É a destruição de algo já estabelecido.

Em sentido geral, indica dificuldades em todos os aspectos; no plano mental, adverte que o consulente está mergulhado numa situação governada pela temeridade, no qual tudo tende a ser resolvido com presunção, sem atender ao chamado do bom senso ou aos conselhos de outras pessoas.
Além disso, a pessoa corre o risco de estagnação, pois se escraviza as ideias que acredita certas.

No aspecto afetivo, sugere a destruição de uma relação afetiva importante.

Anônimo disse...

CORAGEM – grandes mudanças a vista. Transformações radicais estão se processando em sua vida, um clarão de iluminação. Quer goste do que vê ou não, está diante de seus olhos. Prepare-se para o futuro, pois o passado está se desvanecendo diante de seus olhos de forma clara. A mudança pode ser o acontecimento de algum evento ou situação transformativa. Talvez compreenda com nitidez seus próprios padrões de destrutividade, apegos e a necessidade de mudanças radicais e imediatas. Essa compreensão pode revelar-se momentânea como um relâmpago, mas seus efeitos serão duradouros. Um instante iluminado de cólera ou compreensão gera transformações a partir do nosso próprio interior. Pode vivenciar níveis altíssimos de energia criativa. Sua tarefa é pois interpretar o que vir e ouvir nessas atitudes em que o sagrado e o profano se intersecionam. É o encontro do fogo interno com o fogo exterior eu lhe confere essa clareza, e o domínio desses fogos torna você poderoso. Ao mesmo tempo em que seu “eu superior” compreende perfeitamente o que está ocorrendo e lida de forma maravilhosa com a situação, seu eu menor deve estar quase ensandecido e sua personalidade necessita de ajuda e guia para enfrentar as tensões dessa transição. Reserve algum tempo para avaliar as dificuldades que terá de enfrentar e tenha muita cautela com a saúde e bem-estar. Coma bem, descanse bastante e não deixe brechas para que ocorram acidentes ou doenças. Uma profunda bem-aventurança decorre da compreensão da imortalidade da alma e da divindade do corpo. Quando essas energias perpassam você, é possível vivenciá-las tanto física como espiritualmente, e elas descortinam as mais elevadas vivencias espirituais paralelamente as mais gratificantes e profundas sensações e prazeres corporais. Abate-se tudo que se interpõe no caminho da verdadeira apreciação da realidade. Não pede para escapar da “roda da vida”, cavalga conscientemente seu centro. Quando permitir, experimentará um incremento em sua personalidade a tudo que existe, acompanhada de uma realçada capacidade de cuidar de tudo que se apresenta em seu caminho.

Anônimo disse...
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