por Vange Leonel
Um homem pode engravidar? Depende do que se entende por homem. A história do americano Thomas Beatie pode parecer estranha, mas faz todo o sentido se pudermos separar o que é sexo (biologicamente determinado), gênero (socialmente definido) e direito à reprodução.
Beatie nasceu mulher, mas sempre se sentiu homem. Como biologia não é destino, decidiu modificar o corpo que não combinava com sua mente. Tomou hormônios masculinos, retirou os seios, mas manteve útero e ovários para preservar sua capacidade reprodutiva.
Num artigo para a revista gay "The Advocate", ele explicou que "a esterilização não é pré-requisito para o processo de re-designação sexual". Ou seja: transformar-se num homem não significa abdicar do direito de produzir filhos biológicos.
De fato, a decisão de manter sua capacidade reprodutiva foi sábia. Beatie, por ironia, casou-se com uma mulher que teve o útero retirado por conta de uma grave endometriose. Quando resolveram ter filhos, Beatie era o único capaz de levar adiante uma gravidez.
Assim, revertendo um processo iniciado há anos, ele parou de tomar suas injeções de testosterona e voltou a menstruar. O casal comprou sêmen em um banco de esperma e fez uma inseminação caseira.Hoje, grávido de cinco meses, Beatie espera o nascimento de uma menina para julho. Depois do parto, vai retomar as injeções de testosterona. Taí um cara corajoso. Definitivamente, não são os colhões que fazem um homem.
Beatie nasceu mulher, mas sempre se sentiu homem. Como biologia não é destino, decidiu modificar o corpo que não combinava com sua mente. Tomou hormônios masculinos, retirou os seios, mas manteve útero e ovários para preservar sua capacidade reprodutiva.
Num artigo para a revista gay "The Advocate", ele explicou que "a esterilização não é pré-requisito para o processo de re-designação sexual". Ou seja: transformar-se num homem não significa abdicar do direito de produzir filhos biológicos.
De fato, a decisão de manter sua capacidade reprodutiva foi sábia. Beatie, por ironia, casou-se com uma mulher que teve o útero retirado por conta de uma grave endometriose. Quando resolveram ter filhos, Beatie era o único capaz de levar adiante uma gravidez.
Assim, revertendo um processo iniciado há anos, ele parou de tomar suas injeções de testosterona e voltou a menstruar. O casal comprou sêmen em um banco de esperma e fez uma inseminação caseira.Hoje, grávido de cinco meses, Beatie espera o nascimento de uma menina para julho. Depois do parto, vai retomar as injeções de testosterona. Taí um cara corajoso. Definitivamente, não são os colhões que fazem um homem.
Thomas Beatie © The Advocate
Um comentário:
so uma pergunta ele e gay?
Postar um comentário