Isso dos amigos fazerem coisas e mostrarem para o mundo sempre nos deixam repletos de ânimo, orgulho e alegria. Talvez seja pelo fato de sabermos que alguns deles realmente são muito talentosos, ou outros que não desistem, e ainda aqueles que trabalham arduamente e que você vai olhando, acompanhado de algum modo, sempre torcendo, mesmo as vezes nunca sabendo direito o resultado. Mas tudo bem, não importa, amigos são antes de mais nada, profunda e sincera inspiração! Dou-me o privilégio de dizer isso de alguns deles - até porque existe tanta gente nesse mundo que só aparenta estar aqui para nos apurrinhar e perturbar- então tento praticar ao máximo o direito de escolha dos meus amigos, dos verdadeiros, desses que nos fazem bem, pessoas bonitas ao coração.
Pablo é um deles. Conheci esse rapaz em Barcelona, logo que parti da minha bad trip em Londres no fim de 2007. Com a alma repleta de determinação para viver outras coisas mais interessantes, fui pensar a revolução na Cataluña. Lá encontrei esse distinto asturiano, amigo de um amigo que me passou o contato para os primeiros dias na terra da Guerra Civíl de 36. Resumindo: acabamos nos tornando sinceros amigos e compartilhei a seu lado dias incrivelmente bons, animadores, felizes. Conheci muitas okupas, bares anarquistas, teatros em fábricas, capoeira no cais, festas inusitadas, rumba nos becos sujos da periferia dessa cidade encantadora que é Barcelona. Definitivamente foi um bom encontro e hoje Pablo é uma das pessoas que tenho um enorme respeito e admiração. E vamos ao que interessa. Pablo é músico e como todos nessa jornada faz lá as correrias dele. Tocou em diversas bandas, do rock ao surf music, das doideras com os amigos de colégio ao acerto de contas com um público mais exigente nas noites de bares com músicos profissionais. Seu novo trabalho é solo. Tem uma coisa bastante experimental, quase um improviso, mas ainda assim reconhecida em certos momentos, com um modo de cantar não muito fácil de entender para nossos ouvidos, mas bonito. Tocando violão, busca através de composições próprias, um tom existencial e intimista. Bastante recomendavel, apesar de eu ser suspeito para isso... Pelas palavras de seu selo entao...
"Cuadrilátero"(2009)
Silencio Oso está formado como proyecto personal por la figura de Pablo G. Díaz, natural de Gijón y residente en Madrid.
Después de pasar por el grupo Dandy Dada, Pablo decide comenzar un nuevo camino en solitario para saciar así sus ansias de expresar con canciones todo un mundo de sentimientos y sensaciones que le corren por dentro.
Su primer disco es este "Cuadrilátero", ocho temas de rasgos folk. Todas comparten la misma elaboración, sonidos austeros y prácticamente caseros, otorgando a la obra un sinónimo de artesanía musical.
Sobre el ring imaginado por Pablo encontramos una serie de canciones serias de gran calibre, unos contrincantes a tener en cuenta capaces de derribar al primer descuido.
Pijama, Cepillo de dientes, Telaraña, Acércate o la preciosa Naranjas, mar consiguen sobrecogernos y ponernos el vello de punta, y nos muestran lo bello que puede existir en el interior de uno si se expresan con los acordes adecuados y el sentimiento justo.
Silencio Oso, historias introspectivas de paso lento y de zarpazo certero al corazón.
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"Cuadrilátero"(2009)
Silencio Oso está formado como proyecto personal por la figura de Pablo G. Díaz, natural de Gijón y residente en Madrid.
Después de pasar por el grupo Dandy Dada, Pablo decide comenzar un nuevo camino en solitario para saciar así sus ansias de expresar con canciones todo un mundo de sentimientos y sensaciones que le corren por dentro.
Su primer disco es este "Cuadrilátero", ocho temas de rasgos folk. Todas comparten la misma elaboración, sonidos austeros y prácticamente caseros, otorgando a la obra un sinónimo de artesanía musical.
Sobre el ring imaginado por Pablo encontramos una serie de canciones serias de gran calibre, unos contrincantes a tener en cuenta capaces de derribar al primer descuido.
Pijama, Cepillo de dientes, Telaraña, Acércate o la preciosa Naranjas, mar consiguen sobrecogernos y ponernos el vello de punta, y nos muestran lo bello que puede existir en el interior de uno si se expresan con los acordes adecuados y el sentimiento justo.
Silencio Oso, historias introspectivas de paso lento y de zarpazo certero al corazón.
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Agora, escutem!
pijama
cepillo de dientes
campamento
acércate
día de las castañas
naranjas, mar
telaraña
nieve
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