segunda-feira, 11 de maio de 2009

Resistência

Não à expansão do Complexo Portuário da Baixada Santista!
Deixem a natureza em paz!
Quando a última árvore for abatida, o último rio secar, e o último peixe for pescado, então o homem vai perceber que o dinheiro não é, afinal, comestível. [Indígenas da Nação Crê]
Mais uma vez, empresários, autoridades portuárias, governo federal e estadual, prefeituras locais, políticos profissionais, mídia, universidades, e até alguns sindicatos e eco-tecnocratas, arrogantes e insensíveis, em nome da chamada civilização, do desenvolvimento econômico, mercadológico e especulativo, do progresso, da modernização capitalista e do lucro, vão discutir e traçar os sinistros planos de expansão do Complexo Portuário da Baixada Santista, cujo caráter primordial é potencializar a lógica do grande capital, em detrimento da qualidade de vida e ambiental da Baixada Santista, atualmente já comprometida e degradada. E para que a estrutura portuária da região cresça é preciso mais ferrovias, rodovias, viadutos, avenidas, ampliação das marginais, mais pistas na pista da rodovia dos Imigrantes, terminais de contêineres, portos secos, dragagem, alargamento e aprofundamento do canal estuário do Porto de Santos etc. Isso tudo em nome do Lucro de alguns! E as graves conseqüências que esses projetos megalomaníacos irão criar, serão de todos nós!As forças dominantes, economicistas e desenvolvimentistas, dirão o contrário, mas a expansão do Complexo Portuário da Baixada Santista, significará mais destruição e degradação dos ecossistemas da região e áreas paisagísticas, além do desemprego (pela transferência de tecnologias). Mais circulação de navios e caminhões na região, em conseqüência, mais emissão para atmosfera de monóxido de carbono dentre outros compostos químicos que impactarão o meio ambiente e a saúde, principalmente das crianças e das populações da Baixada Santista. Mais contaminação do mar, dos mangues e dos rios da região. Para nós, ecologistas, anticapitalistas, sindicalistas autônomos, é urgente romper velhos paradigmas e reelaborar conceitos e práticas, mudar radicalmente nossas formas de se relacionar com a natureza. Desenvolvimento para quem?
A lógica do capital não assegura o direito à vida!
Não à expansão do Porto!

Dia 16 de maio às 19h30min
Convidamos Você a assistir ao Filme “Planeta Livre” e depois reunir-mos para um bate papo.

[Santos-SP] Filme, Bate-papo, Ecologia e...

Filme: “Planeta Livre”

Planeta Livre ( La Belle Verte ) França, 1996, legendado, diretora Coline Serreau, 90min. Como seria a vida se tivéssemos ampliado nossa consciência, e vivêssemos de fato, nos preocupando apenas com o que realmente importa? Pensar sobre isso é a principal proposta do filme Planeta Livre, que foge a qualquer padrão até aqui conhecido. O enredo tem um quê de surreal, mas, o que percebemos, é que surreal é a vida que levamos. Planeta Livre, um filme que questiona com graça e profundidade vários hábitos humanos.
Bate-papo: “Vamos fazer barulho! Junte-se a nós!”
Em seguida bate-papo e articulação, desde uma perspectiva anticapitalista e antiautoritária, de uma campanha “barulhenta” contra os sinistros planos de expansão do Complexo Portuário da Baixada Santista, entre outros projetos megalomaníacos na região. É urgente romper velhos paradigmas e reelaborar “novos” conceitos e práticas, mudar radicalmente nossas formas de se relacionar com a natureza. Afinal, “Senhores de Negócios”, desenvolvimento para quem? A lógica do capital não assegura o direito à vida! Não à expansão do Porto de Santos!

Quando: sábado, 16 de maio
Horário: à partir das 19h30
Onde: Cinemateca de Santos
Endereço: Rua Ministro Xavier de Toledo, 43

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