Em tempos de marketing verde, os departamentos de propaganda de quase todas as empresas estão realizando um des-serviço para comunidade global impressionante. Olhando alí, debatendo aqui, buscando informação lá, a conclusão que chegamos é bastante óbvia: falar de sustentabilidade é conversa pra boi dormir. Esse debate ficou por conta do departamento de marketing e não com o setor de produção, ou com o recursos humanos, ou sei lá com quem. Sustentabilidade para eles é propaganda, não atitude. Carro ecológico? Preocupados com sua saúde e de sua família? Respeito ao consumidor? Liberdade? Faça-me o favor! Está escrito otário na minha testa? Não que um dia eu tenha acreditado em alguma dessas promessas, mas eu só consigo validar um pouco esse discurso quando esse povo coloca a mão no bolso. E não pode ser apenas fazendo parte de alguma lei governamental que privilegia o não pagamento de impostos. E é por isso que estou falando disso. Dá uma olhada nessa iniciativa e me diga se não é digna de aplauso. Oxalá outros sigam esse exemplo!
BANCO REAL NÃO FINANCIA MAIS VEÍCULOS PARA PAULISTANOS
Em uma ousada, porém coerente atitude com o seu posicionamento sustentável, o Banco Real anunciou que não financiará mais veículos para moradores da Grande São Paulo.
Segundo informações da CET, são 500 veículos novos licenciados diariamente somente na capital. Um número que não pára de crescer em razão da expansão do crédito bancário. Com prazos de financiamento cada vez mais longos, chegando em alguns casos até a absurdos 100 meses, as classes mais populares estão comprando mais veículos e abandonando o transporte coletivo.
Os congestionamentos não param de crescer e em março a cidade bateu consecutivamente vários recordes de lentidão. “Tínhamos que fazer a nossa parte, pois São Paulo não consegue comportar mais automóveis”, declarou Bruno Tozzini, diretor de marketing do Banco Real. “Não basta dizermos nos comerciais que somos amigos do planeta e na prática contribuirmos para destruí-lo. Isso é hipocrisia!”, completa.
O banco não revelou quanto deixará de lucrar com a interrupção das operações, mas calcula-se que o volume total de financiamentos de veículos na grande São Paulo supere 400 milhões de Reais por mês. Se o banco Real detinha 10% deste mercado, está deixando de financiar 40 milhões mensais. Provavelmente um custo irrisório quando compensado com os ganhos de atitude e credibilidade da marca.
Segundo informações da CET, são 500 veículos novos licenciados diariamente somente na capital. Um número que não pára de crescer em razão da expansão do crédito bancário. Com prazos de financiamento cada vez mais longos, chegando em alguns casos até a absurdos 100 meses, as classes mais populares estão comprando mais veículos e abandonando o transporte coletivo.
Os congestionamentos não param de crescer e em março a cidade bateu consecutivamente vários recordes de lentidão. “Tínhamos que fazer a nossa parte, pois São Paulo não consegue comportar mais automóveis”, declarou Bruno Tozzini, diretor de marketing do Banco Real. “Não basta dizermos nos comerciais que somos amigos do planeta e na prática contribuirmos para destruí-lo. Isso é hipocrisia!”, completa.
O banco não revelou quanto deixará de lucrar com a interrupção das operações, mas calcula-se que o volume total de financiamentos de veículos na grande São Paulo supere 400 milhões de Reais por mês. Se o banco Real detinha 10% deste mercado, está deixando de financiar 40 milhões mensais. Provavelmente um custo irrisório quando compensado com os ganhos de atitude e credibilidade da marca.
encontrado em cocadaboa
Nenhum comentário:
Postar um comentário