JACQUES DEMY
20 de fevereiro a 02 de março de 2008
A Cinemateca Brasileira, em parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, traz para São Paulo uma retrospectiva com as principais obras do cineasta francês Jacques Demy. O ciclo foi organizado pelo Ministério de Relações Exteriores do governo francês e tem viajado o mundo. Demy pertence à geração de diretores da Nouvelle Vague e com estes estabeleceu um intenso diálogo formal no início de sua carreira. Acabou afastando-se de seus contemporâneos ao manter-se fiel aos temas que o motivaram a fazer cinema, ainda na infância. Dono de um estilo inconfundível decalcado de sua fixação pela estrutura temática e visual do conto de fadas, Demy tem como principais influências cinematográficas o filme musical hollywoodiano e o cinema fantástico de Jean Cocteau e dos surrealistas. Seus filmes, aparentemente cheios de alegria, cores, música e romance, na verdade são parábolas sofisticadas e carregadas de pessimismo. Segundo o crítico Serge Toubiana, diretor da Cinemateca Francesa, a obra de Jacques Demy é única, coerente e violentamente passional. É tão sensível quanto uma canção e nos acolhe com alegria. Em seguida, sem avisar, nos leva a lugares sombrios onde são encenadas as paixões humanas.
20 de fevereiro a 02 de março de 2008
A Cinemateca Brasileira, em parceria com a Cinemateca da Embaixada da França no Brasil, traz para São Paulo uma retrospectiva com as principais obras do cineasta francês Jacques Demy. O ciclo foi organizado pelo Ministério de Relações Exteriores do governo francês e tem viajado o mundo. Demy pertence à geração de diretores da Nouvelle Vague e com estes estabeleceu um intenso diálogo formal no início de sua carreira. Acabou afastando-se de seus contemporâneos ao manter-se fiel aos temas que o motivaram a fazer cinema, ainda na infância. Dono de um estilo inconfundível decalcado de sua fixação pela estrutura temática e visual do conto de fadas, Demy tem como principais influências cinematográficas o filme musical hollywoodiano e o cinema fantástico de Jean Cocteau e dos surrealistas. Seus filmes, aparentemente cheios de alegria, cores, música e romance, na verdade são parábolas sofisticadas e carregadas de pessimismo. Segundo o crítico Serge Toubiana, diretor da Cinemateca Francesa, a obra de Jacques Demy é única, coerente e violentamente passional. É tão sensível quanto uma canção e nos acolhe com alegria. Em seguida, sem avisar, nos leva a lugares sombrios onde são encenadas as paixões humanas.
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próxima ao Metrô Vila Mariana
Outras informações: (11) 3512-6111 (ramal 215) / 3512-6101
Ingressos:R$ 8,00 (inteira) / R$ 4,00 (meia-entrada)
Atenção: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio de Escolas Públicas têm direito à entrada gratuita mediante a apresentação da carteirinha.
PROGRAMAÇÃO
20.02 I QUARTA
SALA CINEMATECA / BNDES
19h00
Lola
21h00
A baía dos anjos
21.02 I QUINTA
SALA CINEMATECA / BNDES
19h00
Os guarda-chuvas do amor
21h00
Duas garotas românticas
22.02 I SEXTA
SALA CINEMATECA / BNDES
19h00
Pele de asno
21h00
Jacquot de Nantes
23.02 I SÁBADO
SALA CINEMATECA / BNDES
17h00
Pele de asno
19h00
Lola
21h00
A baía dos anjos
24.02 I DOMINGO
SALA CINEMATECA / BNDES
17h00
La naissance du jour
19h00
Os guarda-chuvas do amor
21h00
Duas garotas românticas
26.02 I TERÇA
SALA CINEMATECA/PETROBRAS
20h00
Jacquot de Nantes
27.02 I QUARTA
SALA CINEMATECA/PETROBRAS
19h00
Pele de asno
21h00
Duas garotas românticas
28.02 I QUINTA
SALA CINEMATECA/PETROBRAS
19h30
Os guarda-chuvas do amor
29.02 I SEXTA
SALA CINEMATECA/PETROBRAS
19h30
A baía dos anjos
21h30
Lola
01.03 I SÁBADO
SALA CINEMATECA/PETROBRAS
19h00
Os guarda-chuvas do amor
21h00
Duas garotas românticas
02.03 I DOMINGO
SALA CINEMATECA/PETROBRAS
17h00
Pele de asno
19h00
Lola
21h00
A baía dos anjos
FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES
A baía dos anjos (La baie des anges), de Jacques Demy
França, 1962, 35mm, pb, 89
Jeanne Moreau, Claude Mann, Paul Guers, Henri Nassiet, Henri Certes
Legendas em português
Jackie é uma parisiense de meia idade que deixa seu marido e filhos para se aventurar no mundo das apostas em Nice. Jean é um modesto caixa de banco que, ao ser levado pela primeira vez a um cassino por um amigo, desperta para o vício ao descobrir que tem sorte no jogo. Quando Jackie ganha na roleta graças a um palpite de Jean, tem início um confuso relacionamento que mistura vício e desejo.
Duas garotas românticas (Les demoiselles de Rochefort), de Jacques Demy
França, 1966, 35mm, cor, 120
Catherine Deneuve, Françoise Dorléac, Danielle Darrieux, Jacques Perrin, Michel Piccoli, Gene Kelly
Exibição em DVD
Legendas em português
Segundo filme inteiramente musical de Jacques Demy em parceria com Michel Legrand. Delphine e Solange são duas irmãs gêmeas, de 25 anos, encantadoras e espirituosas. Delphine, a loira, dá aulas de dança e Solange, a ruiva, aulas de música. Elas vivem da música e sonham ir para Paris. Apesar da beleza e da irradiante alegria que as duas transmitem, ambas não têm sorte no amor e vivem na expectativa de um dia encontrar o grande amor de suas vidas caminhando pela rua. Indicado ao Oscar de melhor canção e trilha sonora.
Os guarda-chuvas do amor (Les parapluies de Cherbourg),
França, 1964, 35mm, cor, 91
Catherine Deneuve, Nino Castelnuovo, Anne Vernon, Marc Michel
Legendas em português
Geneviève Emery, cuja mãe possui um comércio de guarda-chuvas, é uma adolescente de 17 anos que se vê obrigada a decidir entre esperar por seu amor, um mecânico de 20 anos que foi servir ao exército na Argélia, ou se casar com um comerciante de diamantes, que se propõe a criar como se fosse seu o bebê que ela espera. Filme musical com trilha sonora original composta por Michel Legrand.
Jacquot de Nantes, de Agnès Varda
França, 1991, 35mm, cor e pb, 118
Philippe Maron, Edouard Joubeaud, Laurent Monnier, Brigitte De Villepoix, Daniel Dublet
Legendas em português
A cineasta Agnès Varda, com quem Demy foi casado por mais de trinta anos, nos apresenta a infância do diretor de Os guarda-chuvas do amor como um conto de fadas. Segunda ela, no filme podemos ver as fontes de sua imaginação, de suas emoções, seu descobrimento da cor e das canções que inspiraram filmes musicais e de grande colorido.
Lola, de Jacques Demy
França, 1960, 35mm, pb, 85
Anouk Aimée, Marc Michel, Elina Labourdette
Legendas em português
Lola é uma dançarina de cabaré que espera pelo retorno de Michel, namorado que há sete anos foi para a América e é pai de seu filho. Ele prometeu voltar somente quando estivesse rico. Durante sua ausência, Lola é cortejada por Roland, seu amigo de infância, e pelo marinheiro americano Frankie. Um musical sem música, na definição do diretor, o primeiro longa-metragem de Jacques Demy é dedicado ao cineasta Max Ophüls.
La naissance du jour, de Jacques Demy
França, 1980, 16mm, cor, 90
Danièle Delorme, Dominique Sanda, Jean Sorel
Versão original sem legendas
Produção para TV, baseada em um romance autobiográfico de Colette. Escritora de meia idade desperta a paixão em um rapaz. Ela renuncia a este amor e empurra o rapaz para os braços da jovem Hélène.
Pele de asno (Peau dâne), de Jacques Demy
França, 1970, 35mm, cor, 89
Catherine Deneuve, Jean Marais, Jacques Perrin, Micheline Presle, Delphine Seyrig
Legendas em português
Num reino distante, a rainha em seu leito de morte faz o rei prometer que só se casará novamente com uma mulher mais linda do que ela. Mas, em todo o reino, apenas uma pessoa é dotada de tal beleza: sua própria filha. Desesperada, a princesa consegue escapar ao seu triste destino escondida sob uma pele de asno e passa a viver numa modesta cabana na floresta. Baseado no conto de fadas de Charles Perrault. Neste filme, inspirado por Jean Cocteau, Demy mais uma vez conta com a colaboração de Michel Legrand na trilha sonora.
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