domingo, 19 de setembro de 2010

A minha nutricionista falou, tá falado!

Por Priscila


Copiei aqui um trechinho do livro da Sonia Hirsch, “Deixa Sair”, para começarmos nosso papo virtual:

A cena se passou num terreiro de umbanda. Corria a sessão normalmente quando alguém veio avisar ao Pai José que tinha uma velhinha passando mal. Pai José mandou trazer a velhinha – uma senhora pequena, magrinha, de seus 70 anos, com cara realmente de estar nas últimas. Sentaram-na numa cadeira. Pai José olhou, mediu, se concentrou, de repente perguntou baixinho pra ela: Suncê peida, filha?

A velhinha, agoniada, olhou em volta pedindo ajuda. Alguém traduziu: Ele quer saber se a senhora solta gases! A velhinha, agoniada que estava, mais ainda ficou.
Pai José pediu então para fazerem um chá bem forte de dente-de-leão, e enquanto isso colocou sua mão direita vibrando em direção à barriga da velhinha. Veio o chá, ela bebeu, e momentos depois soltava uma sonoríssima torrente de puns – e sua expressão foi se aliviando, as cores voltando, e ela começou a sorrir para o Pai José.
Que sorriu de volta e comentou: Tem que peidar, né, filha? Senão, esse gás aí dentro vai fazer suncê sair voando pelo céu antes da hora...

Há muita coisa que a gente põe pra dentro todo dia, depois não deixa sair e ainda reclama: Estou engordando! Meu intestino não funciona! Tenho o colesterol alto! Triglicerídeos! A glicose é alta também! Sinto cólicas menstruais horríveis, pedras nos rins e na vesícula, mau hálito, colite, diverticulite, rinite, sinusite, catarro nos pulmões, corrimento, alergias, suor fedido, ouvido meio surdo, articulações emperradas, cistos, tumores, varizes, ameaças de enfarte, ai, que dor de cabeça!

Curioso. Porque o nosso corpo é feito justamente pra deixar sair, e assim evitar qualquer doença. A gente faz cocô, xixi, sua, arrota, peida, expira, tosse, chora, menstrua, assoa o nariz, tem orgasmo e outras coisas pra se livrar de excessos que, em ficando, perturbam o bom funcionamento físico, mental e espiritual.

Aquela tensão na nuca é um excesso que tem que sair. Aquele ideal vibrando no peito um dia tem que sair. Talentos abandonados e apetites mal satisfeitos acabam virando doença.

Quando não se deixa sair, o final mais provável é o hospital. Por isso é que praticamente todo mundo tem seguro médico-hospitalar, já que pode ficar doente a qualquer momento, e doença é despesa. Só que, como dizia Gandhi, a multiplicidade de hospitais não é sinal de civilização, é sintoma de decadência. Não tem aquele papo de que pra baixo todo santo ajuda? Pois é: pra piorar, tá fácil.

A comida moderna, o stress urbano, a poluição, a crise econômica, a pasteurização cultural, tudo isso são pressões e invasões difíceis de evitar, que acabam fazendo a gente se sentir meio qualquer coisa, vivendo de qualquer jeito.

Mas é possível reagir a isso em outro tom, construindo um mundo interno forte e bem protegido. E também é possível aprender a eliminar os excessos de toxinas físicas e mentais através das cinco atividades essenciais da vida: alimentação, respiração, movimento, pensamento e relacionamento. São práticas simples, baseadas num princípio só, que é o entra-e-sai.

Olho vivo: a saída é a saúde.

ESTÃO VENDO? A qualidade de vida engloba tanta coisa, que muitas vezes deixamos passar desapercebidas....O bem estar é uma trama muito perfeita, o organismo é muito sábio, a cada dia devemos aprender a nos ouvir mais, entender os sinais que nosso corpo nos envia, deixar de se apegar a “picuinhas” que não nos agregam em nada. Pensei nisso hoje cedo, ao acordar, e resolvi compartilhar.

Vamos aprender mais? Leiam em meu blog:

A tal vitamina D: Só se fala nessa deficiência, ta na moda! (rs) - http://www.prisciladiciero.com.br/blog/2010/09/13/a-tal-vitamina-d/

Tratando rinite com auxilio da Nutrição Funcional: http://www.prisciladiciero.com.br/blog/2010/09/15/tratando-rinite-com-auxilio-da-nutricao-funcional/

Um comentário:

Anônimo disse...

hum... que tal "O Manual do Herói", dela mesmo, da Sonia Hirsch. tem ajudado muito nessa tentativa de ter um corpo e uma cebeça, digamos, melhores...