sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Mudando

Todos precisamos mudar alguma coisa, em algum lugar e alguma hora. Seja em objetividades ou subjetividades, precisamos sim transformar. Para as coisas da subjetividade, isso se podemos fazer essa separação, há por exemplo, os livros, a terapia e conversas inesperadas. Para a objetividade é a praticidade do movimento que o corpo pede, é ir correr, pedalar, se alimentar de outro modo. E claro, o que é mais certo, uma combinação desses lugares. É entre tantas coisas, dançar, é o samba, o ziriguidum, o terreiro, os pequenos mimos para si mesmo, a provocação em se aprender algo novo, um instrumento musical, uma viagem, uma pessoa desconhecida... Nesse esforço fui parar, chan nãn nãn nãn: numa nutricionista! Que pra mim era tudo isso: o desconhecido, o inédito, o que fazer, o que vai acontecer e se vou sobreviver foram algumas perguntas. Comecemos pelo fundamental: a gente é o que come! Fato! E eu como porcaria pra caramba. Enfim, havia um cansaço e uma desatenção crescente em meu corpo e em minha mente e isso me incomodava. Fui ter então com a Priscila di Ciero. A moça muito simpática e competente, depois de duas horas de conversa e esclarecimentos, tranquilizou-me e me convenceu do que preciso fazer. Meu corpo vive alguns excessos, e como bem sabemos, quando começamos a nos acostumar com eles vamos nos convencendo que mudar não dá. Tá confortavel, então para que mudar? O corpo vai reclamar e de repente começamos a acreditar que as coisas são assim mesmo. Estou começando minha nova dieta que inclui um monte de farinha de linhaça, frutas e grãos em horários mais apropriados. A cerveja e o açúcar vão diminuir, assim como o queijo e as pizzas no meio da noite. Necessidade de educação é assim e como não escapamos desse hedonismo dominante já sei o que me espera logo mais. Sobre o efeito que isso esta tendo em minha cabeça? Já começou no dia anterior a consulta. Quando nos movimentamos criamos possibilidades de ampliar o que sempre vimos e acreditamos. Alguma coisa precisa acontecer e sei que isso faz parte da pergunta que mais interessa: como é que mudamos?! Não estou bem certo, mas já disse o glorioso Chico, não esse que tá aí, mas o que já foi: um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar. Agora é Oxalá no céu e Priscila na terra! Mais reflexões dessa saga em breve.

site da Priscila di Ciero

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