Pretendo apenas pontuar uma questão no dia de natal. Como todos devem ter percebido, não temos mais participado de um uma celebração religiosa ou mesmo da memória dos ensinamentos de um mestre espiritual - interpretem como queiram - mas de uma imperativa e exaustiva exigência de consumo. Exemplo disso são as infinitas decorações de natal tendo papai noel como ícone maior com suas ridículas renas e seu treno em neve artificial. Lembro-me de uma época que as pessoas se reuniam para ver presépios e as árvores eram secundárias. Quantos presépios vocês viram nesse natal? Vi apenas um, no centro de São José dos Campos. Em São Paulo não encontrei nenhum. Fique claro que não sou cristão e isso não me chateia, apenas tento reparar e pontuar essa característica de nosso tempo. Sou sim um curioso das tradições religiosas e me esforço para respeitá-las. Assim, sendo hoje uma data importante para a tradição cristã, ofereço essa ladainha (oração) de Santo Amaro na voz da Maria Bethânia, para meu povo.
Um comentário:
Pensava sobre o pós natal e encontrei suas reflexões... Me indentifiquei na essência abandonada e na cegueira de tudo aquilo que deixou de ser sagrado. Obrigada!
Postar um comentário