terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ilú Obá De Min

O Grupo Ilú Obá De Min – Educação, Cultura e Arte Negra é uma entidade feminina, sem fins lucrativos, surgiu ao longo de vinte anos de pesquisa-ação desenvolvidas com variados grupos sociais tendo como base, as culturas de matriz africana e afro-brasileira.

O objetivo da entidade é preservar e divulgar a cultura negra no Brasil, mantendo diálogo cultural constante com o continente africano através dos instrumentos, dos cânticos, dos toques e da corporeidade, além de abrir novos espaços, de maneira lúdica e responsável, visando o fortalecimento individual e coletivo das mulheres na sociedade.


ILÚ OBÁ CANTA O



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Saída do Bloco Ilú Obá de Min

Dia 12/02/2010

Concentração a partir das h

Saída do Bloco ás 21h

Local: Viaduto Major Quedinho

Bela Vista – São Paulo- SP

venha participar desde Grande Cortejo pela ruas da cidade

www.iluobademin.com.br


Olá Ilú!!

Baobá

Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).
O baobá é uma árvore que pode viver até seis mil anos. Além da longa vida, esta árvore se caracteriza pela abundância e pela generosidade. Suas sementes são castanhas comestíveis, que também são usadas para se fazer um tipo de bebida semelhante ao café.. Com o óleo da castanha se faz sabão. A polpa de suas frutas tem vitamina C.

Ela também dá flores e uma sombra deliciosa. E quando morre, o baobá desaba sobre si mesmo, deixando uma montanha de fibras das quais se fazem cordas, tecidos, fios de instrumentos musicais e cestos.

Considerada a “Árvore da vida” não só pelos séculos que percorre, mas porque dela tudo se aproveita – do tronco às sementes – em vários países africanos.

É a grande árvore maternal
de corpulência de matrona
de dar sombra embora incapaz
(pois o ano todo vai sem folhas):
pela bacia de matriarca,
pelas portinarianas coxas,
pela umidade que sugere
sua carnadura (aliás seca e oca),
vem dela um convite de abraço,
vem dela a efusão calorosa
que vem das criadoras de raça
e das senzalas sem história”.
(João Cabral de Melo Neto “O Baobá no Senegal”).

Baobá - grande árvore do esquecimento depositário da alma e da identidade dos negros, que antes do embarque nos navios davam voltas em seu tronco, acorrentados, se negando como pessoas diante de sua história e país.

A cultura afro, já abrasileirada, plantou seus baobás aqui, nas terras de além-mar. Nas cores, rodas, ritmos e mistérios das manifestações que encarnam o sincretismo brasileiro.
Enraizadas pelos baobás, a diversidade e a cultura popular resistem teimosas e obstinadas. (Carolina Gutirrez + Lidiane Guedes)

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